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A Leona  diz a Argus:

- Minhas desculpas por aquele ato de grosseria prova que o senhor está falando com quem reconhece seus erros. Agora é o senhor quem nos deve desculpas.

-E por que seria?

- Acreditamos que o senhor, ardilosamente, destruiu o casamento de meu pai e minha mãe. O que tem a dizer sobre isto?

Ele responde com calma:

-Lamento que pense assim.

 

Leona, a filha e Cibeli e e CEO da perfumaria, começa a tocar seus tanbores de guerra contra Argus.

Leona e os Tamboress de Guerra

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  • - Eu quero ele fora daqui agora!

    Cibeli continua gelada:

    - Eu é que quero você e seu pai fora daqui. Melhor saírem por bem...

    Tem algo estranho na voz de Cibeli quando ela continua:

    - Ou Hans leva os dois à força.

    Leona fica muda. Cibeli não mexe um músculo. Argus e os convidados estão constrangidos com a cena, menos Sofhia, ela assiste satisfeita a tudo, quase tem um sorriso. Com o que vê está claro para Sofhia que Cibeli sabe quem é o seu novo motorista.  Hans vai em direção a Erik, aponta em direção a porta enquanto olha para Leona:

    - A senhorita também.

    - Você não se atreveria, marginal. Perdeu a noção do perigo? Você fica aqui, pai!

    - Eu vou ficar como minha filha disse.

    Cibeli não vacila:

    - Use a força, Hans. Eu estou na minha casa e aqui entre quem eu quiser. Meu motorista fica e vocês vão embora.

    Quando Hans começou a caminhar decidido em direção a Erik com os olhos gelados, ficou claro para todos que o impensável estava para acontecer. Erik se assusta:

    - Eu vou embora. Eu não quero confusão. Filha, venha comigo, por favor.

    Hans ainda tinha aquele olhar escuro como um buraco negro quando diz:

    - Agradeço sua compreensão, senhor Erik. Eu vou acompanhá-lo até a porta.

    Hans segue Erik até a porta. Tudo em um silêncio bizarro, inclusive do próprio Erik, que parece pateticamente querer se dar certa dignidade. Leona transpira ódio. Quando Hans volta sozinho e vai até ela, Leona vai até o novo motorista, o encara com os olhos cinzas que herdou da mãe enquanto fala com Hans olhando para Argus:

    - Eu já vou, Hans. Diga a minha mãe que não volto enquanto isso aqui estiver dominado por uma quadrilha.

    Ela arqueia seu corpo desafiadoramente para Argus:

    - Fique de olho especialmente neste aqui. Não duvido que vá sumir algum anel valioso por aí.

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